Buscar no seu tempo a mais nova forma de amar: que seja intensa e sempre imensa. Que não cesse, que não se perca.
Estar na sua essência e te descobrir em cores frias. Ainda quente, bate o peito de angústia e devaneio. Onde está o caminho, onde está você? Para onde suas pernas o levam? Para tão mais longe? Para onde?
Aquecer os lençóis de amor, sozinha. É que a noite é longa demais para esperar o amor. Entoar versos antigos, alguns espontâneos, alguns copiados no verso da agenda. Enlouquecer tardiamente, l e n t a m e n t e.
21 dezembro, 2008
10 dezembro, 2008
Ainda
Será o tempo dos sapatos e das sandálias, o tempo dos pés no chão? É o tempo de correr no desespero, transitar entre os cômodos e percorrer distâncias mínimas com orgulho de quem vence maratonas. Ser estranho.
Eu como meus sonhos mas sou logo obrigado a devolvê-los ao mundo. São um tanto indigestos. E se remexem tanto fora quanto dentro de mim. Há dúvidas com relação ao que eu desejo, mas eu sempre desejo, é um cansaço de tanto desejar.
Eu me permito ver os insetos sob as pedras, acho menos digno pisoteá-los com meus pés imundos. Eu tenho medo de não ser tão convecional, mas eu não sou. Não sei, na verdade, qual medo me corrói mais. Eu tenho medos demais. E coisas mais interessantes para pensar.
Eu como meus sonhos mas sou logo obrigado a devolvê-los ao mundo. São um tanto indigestos. E se remexem tanto fora quanto dentro de mim. Há dúvidas com relação ao que eu desejo, mas eu sempre desejo, é um cansaço de tanto desejar.
Eu me permito ver os insetos sob as pedras, acho menos digno pisoteá-los com meus pés imundos. Eu tenho medo de não ser tão convecional, mas eu não sou. Não sei, na verdade, qual medo me corrói mais. Eu tenho medos demais. E coisas mais interessantes para pensar.
Amigo. Querido amigo. Bem aqui.
Há quanto tempo, amigo.
Dê-me um sorriso e isso será suficiente por enquanto. Mas não te cales. Cada suspiro que eu decifro é precioso, me engrandece.
Eu andei longe, caminhando por lugares que já conheço, mas nem por isso menos árduos. Senti tua falta em quase todos os momentos e, para abrigo, construí uma saudade imensa e aconchegante onde eu pudesse passar a noite.
Não te esqueci, amigo. Nem a ti nem a todos os sentimentos que me inspiras. Eu prefiro acreditar que estás perto, assim, com a mesma convicção que tenho que tu existes. Tu existes.
Dê-me um sorriso e isso será suficiente por enquanto. Mas não te cales. Cada suspiro que eu decifro é precioso, me engrandece.
Eu andei longe, caminhando por lugares que já conheço, mas nem por isso menos árduos. Senti tua falta em quase todos os momentos e, para abrigo, construí uma saudade imensa e aconchegante onde eu pudesse passar a noite.
Não te esqueci, amigo. Nem a ti nem a todos os sentimentos que me inspiras. Eu prefiro acreditar que estás perto, assim, com a mesma convicção que tenho que tu existes. Tu existes.
01 dezembro, 2008
Augusto
Eram inocentes seu olhar e seu sorriso quando ainda era anjo. E ainda é anjo, se bem sei. É também menino, meu menino. Nas angústias que lhe causo se torna outra coisa, mas é sempre algo muito próximo daquilo que acredito ser necessário.
Mas, hoje, há no menino um tanto de homem. Onde havia tanto de anjo há também um tanto de santo e mais um tanto de imperador. E eu amo (e se não amo?) esse imperador augusto, Augusto.
Mas, hoje, há no menino um tanto de homem. Onde havia tanto de anjo há também um tanto de santo e mais um tanto de imperador. E eu amo (e se não amo?) esse imperador augusto, Augusto.
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Saudade do seu nome junto ao meu.
Saudade do seu pseudônimo junto ao meu.
Saudade do seu sentimento junto ao meu.
Seu sono, sua tristeza, você.
Minha foto igual à sua.
Meu sorriso igual ao seu.
Saudade do seu nome junto ao meu.
Saudade do seu pseudônimo junto ao meu.
Saudade do seu sentimento junto ao meu.
Seu sono, sua tristeza, você.
Minha foto igual à sua.
Meu sorriso igual ao seu.
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P.S.: Aqui é a Ana Maria postando para Martinez por causa de alguns problemas temporários, digamos assim. Martinez, saudades dos nossos textos. Saudades das nossas conversas. Saudades de nós.
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