21 dezembro, 2008

(sem título XI)

Buscar no seu tempo a mais nova forma de amar: que seja intensa e sempre imensa. Que não cesse, que não se perca.

Estar na sua essência e te descobrir em cores frias. Ainda quente, bate o peito de angústia e devaneio. Onde está o caminho, onde está você? Para onde suas pernas o levam? Para tão mais longe? Para onde?

Aquecer os lençóis de amor, sozinha. É que a noite é longa demais para esperar o amor. Entoar versos antigos, alguns espontâneos, alguns copiados no verso da agenda. Enlouquecer tardiamente, l e n t a m e n t e.

2 comentários:

Vinícius Remer disse...

Nesses dias frios, a solidão nos diz mais uma vez que está presente.
E um amor para esquentar que não queima, nem fala e nem existe

Lupe Leal disse...

quando te leio, é como uma l e n t a valsa que soa nessa 'coisa' que criamos pra nós, quando nos conhecemos, por acaso.

eu nos sinto tão dentro de uma bolha só.

um abraço forte (vermelho de natal).

até,