21 abril, 2010

Stigma/Defesa

Acusam-me de amar, mas não tenho nada.
O que tive foi desejo; este morreu.
Quando amei foi longe e foi longe o tempo em que existi, inteira.



O que vêem são os elos que sustento, sozinha, para não deparar-me com a vida.
Porque é tão doce um beijo bem dado, com alguma ignorância sentimental;
é tão bravo o peito que insiste e, ora, tão covarde em desistir;
é tão triste, por fim, querer tanto e merecer tão pouco.


Copiado de mim, d'aqui.

Um comentário:

DBorges disse...

Só aqui eu enxergo certas coisas. Talvez seja porque você é muito de mim, ou eu muito de você. Tanto faz.

Coisas que você diz, que se passam com você, são tão suas quanto minhas.