Não há absolutamente nada de errado contigo:
teus olhos vêem,
tua boca fala,
teus ouvidos escutam.
Na dúvida, conferes:
tua imagem reflete ainda.
Tu existes.
Não há de ser nada, pequena.
Mas suspira.
Suspira que não será hoje o fim,
nem amanhã,
nem dia qualquer seguinte a este.
Não cabe em tua dor uma razão.
Não cabe em tua palavra uma razão.
Não cabe razão em ti, pequena.
Não há de ser nada o que tira o teu sono.
Não há de ser nada tua angústia.
Não há de ser nada.
Absolutamente, nada.
2 comentários:
Adorei.
As vezes fica tudo confuso, mas no fim conseguimos destinguir que nada realmente houve... Gostei do blog!
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