Meu coração está em silêncio: o pulso é fraco.
Não é morte, não é fome, não é frio.
Também está muda minha boca: não falo, não grito, não sussurro.
Afonia incógnita, delirante.
Meus passos: todos calados. E não é peso,
não é dor, não é preguiça.
A vida está(tica) todo o tempo no mesmo ponto do destino.
São, por fim, os pássaros que chegam até mim,
me fazem ninho,
alimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário