02 agosto, 2010

Memória

Eram tão lindas as flores
e tão belo o perfume e...
ah!
que belos dias nasceram
um após o outro!

Depois, tanto sonho!
Ora utopia errante,
ora realidade assídua,
ora devaneio monstro.
A vida em telas,
em torres,
em fios.

o colo delirante, mito.
antes a tirania do peito sobre a vida,
mas também disso a alma se arrependeu mais tarde.

esta heresia chamada saudade
celebra tempos vazios:
manhãs e tardes que nunca foram noites.

3 comentários:

DBorges disse...

De tão emotiva até ler a saudade me faz sentir arrepio.

Guilherme Navarro disse...

Ambos falamos de memória, nessa semana. Excelente espécime!

Má Khalil disse...

Adorei, Tha. Lindo, lindo. Você arranca as palavras.


Você é fera, já disse.
Está cada vez melhor.

Beijos.


P.s.: Finalmente fiz um postzinho.