As diferenças tantas entre os olhares
se perdem, cidade lenta.
A vida progride em espaços brancos;
cada vão inerte guarda o nada de cada um.
E nada: sequência de passado e futuro cujo presente não faz senão produzir esperanças.
Tudo move tão claro diante dos olhos
nada ou muito pouco exige de quem vê.
Sabem as flores colorirem-se no escuro
e o sol, todos os dias, sabe trabalhar sem recompensa.
E por que? E por que não?
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