Ando dispersa nos seus lábios,
no que me dizem, na sua risada.
Eu me distraio com tanta informação
que você, seu insuportável, me dá.
Não é culpa minha seu devaneio
de enriquecer meu ego, de enfeitar-me.
Sou eu quem, agora, substituiu o vazio
pela curiosidade perdida dos teus olhos.
É que eu ando dispersa também nos seus olhos
e nas curvas do teu rosto largo.
Me distrai, sem volta, na sua barba por fazer;
enlouqueci, seu cretino, só por diversão.
3 comentários:
Não sei se é amor, se for; é um bem sensato. Daqueles que nos iludem e mesmo sabendo disso; querer apenas viver. Lindo como a ti, poeta.
Foi informal.
Prefiro quando não é.
hahaha
eu também enlouqueço por uma barba por fazer... ui! ;)
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