16 agosto, 2011

Poesia e Poesia

"(...) ostra feliz não faz pérola. Isso vale para nós".
Rubem Alves


Há o que se escreve e é poesia.
Surge do vazio de sentir,
da angústia.
É qualquer letra e palavra e
qualquer desconsolo.


Há o que se sente e é poesia.
É o mais pleno mergulhar de almas,
um embaralhar contínuo de desejos,
uma paz constante.
Todo o ser é só a vida
e não há o que ser dito
porque não existem palavras para dizê-lo.


Viver a poesia é o fim do poema.


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Foi bom, amigos, enquanto durou.

2 comentários:

DBorges disse...

Esse é o fim?
É assim que resolve problemas?

saudade, tha!

DBorges disse...

Eu nunca levei um fim a sério.