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18 setembro, 2009

Reuniões

O pedaço da pele que toca o chão determina o quanto do ser se realiza. Nunca é muito nem parece ser, mas quanto mais pesa no indivíduo seus sonhos, mais seus calcanhares doem por não suportar o desequilíbrio de suas proporções. É assim ao final do dia, quando os joelhos desejam dobrar-se; distribuir, pelo corpo, a carga.

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Talvez eu seja só parva
e do amor nada saiba
que não aquilo vivido.
Do amor: quanto vivi?
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Negar minha necessidade óbvia de atenção é força ou recalque?
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Amanheceu e a paz mais pura renasceu com o sol. É bem verdade que o sol não dormiu, tão ansioso quanto nós pela viagem - mas o que dizer? - e na minha manhã não se manifestaram mais os desgostos passados. Ardente, durou o bastante para que o azul se estendesse para além dos limites do horizonte. Os montes brancos brotavam da verde grama e atingiam, no topo, as nuvens pálidas, aquarelando a mata de orvalho. O sol atravessou a neblina. Era dia!
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Poderia ser outra, mas não seria minha pétala.

28 agosto, 2009

Belo Horizonte, de hoje para sempre, ou até nunca mais.

Já que precisa ser feito e, da forma como caminham as coisas entre nós, quem deve fazer sou eu, pretendo ser breve. Tamanho sofrimento já tem causado esse adiamento, você bem sabe do que estou falando. Pois bem, acabou.

Não chega a ser culpa sua, embora seja uma tentação sobrecarregá-lo e livrar minha duvidosa moral. De outra forma, preciso também ser sincera e lembrar que você não tem sido exatamente uma pessoa com a qual eu queira dividir algo. E eu não sou exatamente aquilo que você imagina de uma mulher. No final das contas a culpa é de ambos, ou podemos dizer que de nenhum de nós, tudo aconteceu cedo demais, da forma mais intensa e, também dessa forma, tudo se desgastou na mesma velocidade.

Eu te amo e não quero crer que o quanto você diz que me ama sejam só palavras. Você me ama, eu sei. Mas para que as coisas se acertem e que o foi eterno em nós possa permanecer agradável ao espírito, eu me permito ir.

Adeus.

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A brincadeira consiste em terminar um namoro por carta, estava louca pra que alguém me propusesse, e é claro que foi ela. Passo para Ana Maria, só pra ela, por uma simples curiosidade.

26 junho, 2009

(sem título XVII)

[...]




o anonimato me persegue como um gato
a multidão me enxota como um cão
- e no zoológico ninguém me aceita
por não ser rara.