27 janeiro, 2011

Do sal



Eu sorri para o horizonte
entorpecida de luz
e voos de andorinhas no verão.
Onda e areia de praia,
sal no corpo e no vento.
A maresia corroeu meus pensamentos,
O coração flutuante em espuma branca.
Eu sorri para as curvas dos corpos
e o ritmo dos barcos.

Quando voltei para a serra
não havia mais amor ou morte.
Trouxe a alma limpa,
tão plena e livre quanto jamais fui.
Estão em mim os horizontes e as luzes,
estão em mim as ondas e os mares.

Um comentário:

DBorges disse...

A lembrança que trouxe não demora muito e se esvai, sai..


Mudei completamente o lay.
Essa minha natureza inconstante me torna tão vulnerável.