24 abril, 2011

Jardim

Nada sobrevive ao outono.
Ao inverno, nada.
O esboço perpétuo do tempo
vingará a beleza das flores.
            Cortes de aço.

Insuspeita forma das estrofes raras
e das letrinhas ganhando vida,
cada qual rainha absoluta do fonético mundo leitor.

Riscos levarão aos abismos
e às metáforas perfeitas e ignorantes
para versos de sutil poesia.

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