16 fevereiro, 2009

(sem título XIII)

A saudade bem me atropela o peito nos finais de semana, quando penso que deveria sentir seu hálito e sequer ouço sua voz. E me arrebata as tardes pensar nos seus cabelos entre meus dedos, me lembra a sonolência de carinho bem feito e me dá tantos outros pensamentos.

Quando penso nos improvisos de nossa vida, os rumos desesperados de cada uma de suas pernas que te levam a cada dia para mais longe de mim. Cruelmente, cada manhã e cada tarde ao seu lado são sempre ainda melhores que as manhãs e tardes anteriores. Me deixam sempre uma esperança de consideração divina em prolongá-las por meses, mas parecem sempre menores.

Nenhum comentário: