08 maio, 2009

(sem título XVI)

Te olho tanto e fico pensando quando foi que seus cabelos se cachearam tanto, quando foi que ficou difícil passar os dedos entre eles, quando foi que você cresceu e ficou assim tão alta. Quando, de verdes, seus olhos se tornaram azuis e depois cinzas? Agora, quase negros, passaram a me dizer cada vez menos de você.

Te olho procurando os meus defeitos. E em você eles são belos, sequer posso chamar de defeitos: são particularidades, humanidades manifestadas. Torno-me eufêmica, portanto, diante de ti.

5 comentários:

nana. disse...

quem é, quem é? Q

DBorges disse...

Quem é?
Nova paixão?
Além de mim qtos te deixam no chão?


Gosto quando fala de gente.

Gustavo Ruzene disse...

Levei o mesmo susto da Dica...
mas palavras são palavras ...
livres de culpa...
e de ligação ao autor...
(é assim qeu se dá desculpa quando se conta uma coisa vergonhosa)

confesso que me fez pensar num futuro (distante...espero...talvez nem chegue) quando minha filha mais adulta...eu nao precisava me sentir inseguro...nao agora...koakopkpoa...

mas voce...desde quando esse fervor...sobre amor...nunca te vi escrevendo tao apaixonada...entusiasmada...
contagiante...
realmente parece uma novidade...
talvez nao seja um amor novo...
mas um coraçao novo...um novo modo de amar...

ou simplesmente voce escreveu porque estava afim...
no final...
sua cabeça é sempre do Balacobaco!

Gustavo Ruzene disse...

puts...eu sempre vou comentar eu texto...e meus comentarios saem maior que os proprios textos...dá ate vergonha!

Denise disse...

Viveu?

Carinho

De