Com o olhar ventando nos desejos, expôs a pele clara ao sol. Viu no mar o desenho mais completo do chamado 'infinito' e desejou morrer contando grãos de areia ou inundada de ondas bravas. A orla se cobria de espuma branca, um encanto ameaçado e injusto das cores, tantos tons indo e voltando, misturadas ao oceano. Eterno oceano.
Deitou-se e viu areia engolindo pele, ou mundo engolindo corpo. Não se podia limitar. Ventava suave, levantando a poeira mais fina. O sol se pôs e adormeceu na praia.
Um comentário:
Belas palavras , e não só ...
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