13 janeiro, 2009

(sem título XII)

Eu passaria a vida diante de uma janela, vendo as pessoas viverem. Eu mesma não preciso dessa vida, o que era de ser meu já é, já foi. É que a dor às vezes é um fardo que eu simplesmente me recuso a carregar, eu sequer tento. Não acho bom ser assim tão amarga, mas eu não tenho nem quem possa reclamar de mim. É um ou outro piedoso amigo que me liga meados da semana buscando notícias ou um ouvido compreensivo, mas dizer da minha dor eu não sei mais.

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