06 abril, 2010

Andorinha

Azul e louca rasga a corrente;
finge, pequena, demasiada pressa.
Pousa em abrigos afastados ao seu, para que nenhum moleque perverso arranque do sossego de seu lar sobre nossas cabeças.
Grita, acuada.
Já é chegado o outono,
não seria hora de buscar a outra metade do hemisfério?

Algumas lembranças só precisam ser, sem que haja nelas aparente significância.

4 comentários:

DBorges disse...

Lembrei de uma música que leva o nome andorinha, um menininho lindo canta.

Você está em minha lembrança mais recente.

~*Rebeca*~ disse...

Assim que assisti esse vídeo, tive vontade de compartilhar com quem gosto aqui nessa blogosfera. Uma menina talentosa desse jeito, só pode ser muito iluminada.

Confira o espetáculo:

http://www.youtube.com/watch?v=518XP8prwZo&feature=player_embedded

Beijo imenso, menina linda.

Rebeca

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Costela disse...

Poutz. Se eu disse que me identifiquei com o post você vai me chamar de louco? :p

Vinícius Remer disse...

Queria apenas lembranças e não significados. Tenho uma Andorinha em mim, é quando fico acomodado com um 'lar sobre nossas cabeças' e lembro que devo partir. Saindo do conformismo e buscando coragem para o medo do mundo.
Lindo! :*