10 setembro, 2008

Ao novo palpitar do peito

--------------------------------------- distante.

Eu, que desde que foi sempre, busquei a virtude de suas palavras
busco agora, neste meio vazio
a virtude de seus lábios.

Que confissão mais demente tendo em vista minhas perdas.
Eu não quero saber, não quero.
O que eu quero é a distância, é o que eu busco.

Venha, amigo, ser mais que isso.
Venha ser meu auxílio p'ra que eu seja seu colo.
Que eu possa te beijar e te adorar quantas vezes preciso for.
Ou que sem necessidade, eu o ame por capricho.

E que mesmo tão estranhos, tão rudes,
sejamos na doçura sempre pares, sempre ímpares.

Um comentário:

Má Khalil disse...

Uau! Que palavras quentes, não? Sr. Martinez.
São tantas vontades, ãn.


Abraço.