--------------------------------------- distante.
Eu, que desde que foi sempre, busquei a virtude de suas palavras
busco agora, neste meio vazio
a virtude de seus lábios.
Que confissão mais demente tendo em vista minhas perdas.
Eu não quero saber, não quero.
O que eu quero é a distância, é o que eu busco.
Venha, amigo, ser mais que isso.
Venha ser meu auxílio p'ra que eu seja seu colo.
Que eu possa te beijar e te adorar quantas vezes preciso for.
Ou que sem necessidade, eu o ame por capricho.
E que mesmo tão estranhos, tão rudes,
sejamos na doçura sempre pares, sempre ímpares.
Um comentário:
Uau! Que palavras quentes, não? Sr. Martinez.
São tantas vontades, ãn.
Abraço.
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