25 setembro, 2008

(sem título X)

Gostaria de dizer que te aprecio. Assim: com apreciação.
Com devoção cega de uma beata, eu te adoro, eu te louvo.

O tempo não te impedirá de ires onde quer que queiras ir.
Só me leve.

Já é tarde, eu não tenho mais do que dez ou vinte séculos de lembranças.

Eu gostaria de dizer-te tantas coisas, mas meus caminhos andam tortos, sabe?
Não vão muito certos, ou muito lógicos.
Ou só estão sendo o que eu sempre pedi que fosse.

Pode não fazer sentido agora, mas ouça:
Se alguma coisa me acontecer,
foram os homens maus que me levaram.

E guardo sempre uma cartinha conspiratória debaixo do colchão para que você leia quando eu me for...



... e tantas outras fantasias no meu baú de asneiras.