07 agosto, 2010

Tracto

As diferenças tantas entre os olhares
se perdem, cidade lenta.
A vida progride em espaços brancos;
cada vão inerte guarda o nada de cada um.

E nada: sequência de passado e futuro cujo presente não faz senão produzir esperanças.

Tudo move tão claro diante dos olhos
nada ou muito pouco exige de quem vê.
Sabem as flores colorirem-se no escuro
e o sol, todos os dias, sabe trabalhar sem recompensa.

E por que? E por que não?

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