17 setembro, 2010

Para o meu encanto, enquanto há - MariaHelena's Day (11/30)

Eu posso imaginar um alguém que me ame com carinho e até um tanto de devoção.
Um alguém a quem eu ame da mesma devota forma.
Que a pele seja suave ao toque.
Que o perfume seja único, leve, natural. Mas ainda inebriante, sedutor.
Alguém cujas palavras sejam doces.
Um alguém que me inspire. Que me respire.
Alguém cujo abraço seja leve como uma brisa e tão intenso, inevitável e irreversível quanto deixar-se levar por um tornado.
Que seus olhos sejam meu desejo revelado.
Que seus traços sejam o meu reflexo e seus braços sejam o meu abrigo.
Eu posso imaginar.

Eu nem preciso imaginar.
Tu és minha amiga incomparável,
a qual eu amo por uma infinitude de razões e,
ainda assim,
inexplicavelmente.

Desculpe-me, meu amor,
por estas palavras imprecisas.
Se aproxima, no entanto, o dia em que sua presença não mais será constante e meu peito está arrebentado.
Queria, enquanto posso, dizer-lhe o quanto te amo,
o quanto é tanto,
o quanto pra sempre o será.

Nenhum comentário: